Biografia

RESUMO BIOGRÁFICO DE CLÓVIS CAVALCANTI

Clóvis Cavalcanti

Nascido na Usina Frei Caneca, município de Maraial, Pernambuco, em 8.12.1940. Criou-se entre canaviais. O pai era contador da usina e a mãe, agente do Correio. Não teve curso primário regular. Aprendeu a ler em casa. Freqüentou escolas públicas e fez o último ano com padres salesianos de um internato em Frei Caneca, onde foi aluno externo. Fez o curso secundário (1952-1959) no Colégio Nova Friburgo (uma escola leiga da Fundação Getúlio Vargas, em Nova Friburgo, Estado do Rio), como interno.
Estudou ciências econômicas na Universidade do Recife (1960-1963). Teve como paraninfo Manoel Correia de Andrade e como patrono da turma Caio Prado Júnior. Estagiou na Sudene convivendo com Celso Furtado, Chico de Oliveira, Luís de Vasconcelos e outros.
Pós-graduação no Centro de Aperfeiçoamento de Economistas da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, janeiro-agosto de 1964. Aí estudou com Mário Simonsen e assistiu a palestras de Nicholas Georgescu-Roegen, pai da economia ecológica.

Mestrado de economia na Universidade de Yale, Estados Unidos (de setembro de 1964 a junho de 1965). Conviveu aí com James Tobin, Prêmio Nobel de Economia de 1988, e Celso Furtado, que estava exilado como professor visitante em Yale. Foi levado para Yale pelo prof. Werner Baer. Contra a vontade deste, decidiu não fazer doutorado em Yale por considerar que o melhor doutorado seria o da vivência com a realidade do Brasil e por discordar do conteúdo da teoria econômica ensinada nos Estados Unidos. Trabalhou em seguida no Comitê dos Nove, na União Panamericana (Organização dos Estados Americanos – OEA), entre junho e setembro de 1965, levado pelo prof. Carlos Díaz-Alejandro. Conviveu aí com Hollis Chenery e Rômulo de Almeida.Entrou na Sudene em setembro de 1965, convidado pelo superintendente-adjunto, seu ex-professor, Fernando Mota, para integrar a equipe do Grupo do Vale do Jaguaribe, trabalhando com franceses (de set. 1965 a abril de 1967). Ingressou também na Universidade do Recife, depois Federal de Pernambuco (UFPE), e na Universidade Católica de Pernambuco em setembro de 1965. Em outubro de 1967, entrou no Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais (IJNPS) e na Faculdade de Ciências de Administração da Fesp (Fundação do Ensino Superior de Pernambuco, depois Universidade de Pernambuco – UPE). Em outubro de 1970, renunciou a todos os empregos para ficar em dedicação exclusiva na UFPE, onde havia participado da fundação do Pimes (mestrado de economia). Em janeiro de 1973, passou a trabalhar apenas no IJNPS, como pesquisador e diretor do Departamento de Economia, voltando a conviver com Gilberto Freyre. Deu aulas na UFPE em 1974-1975, havendo organizado na graduação de economia, no segundo semestre de 1975, o primeiro curso regular de economia do meio ambiente do Brasil. Depois disso, dedicou-se somente à pesquisa no IJNPS, que virou Fundação Joaquim Nabuco em junho de 1980. Passou a dirigir o Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação, cargo em que ficou até fevereiro de 2003 (com breve interregno entre março e julho de 1986). Aposentou-se em dezembro de 2010, às vésperas de completar 70 anos. Mas foi eleito pelos colegas para diretor da área de estudos do meio ambiente no Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco, daí saindo em dezembro de 2013 e recebendo o título de Pesquisador Emérito. Eleito Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco), da qual foi fundador, em 2011, tornou-se Presidente-Eleito da International Society for Ecological Economics (ISEE), de que é fundador, em 2016, assumindo a presidência efetiva da entidade para o período 2018-2019. Nessa condição, presidiu o XV Congresso da ISEE em 2018 em Puebla (México). Trabalhou na elaboração da estratégia de desenvolvimento de Angola para 2003-2025 e no estudo do governo do Reino do Butão para a ONU sobre a filosofia da Felicidade Nacional Bruta (GNH, em inglês) desse país do Himalaia, em 2012-2013. Sua participação nesses trabalhos foi sempre na ótica da Economia Ecológica, visando a promoção de um desenvolvimento que significa, na essência, prosperidade sem crescimento.. 

Born in 1940, Clóvis Cavalcanti is a Brazilian ecological economist living in Olinda and working in the Recife area, Brazil. He is also an organic farmer since 1976, and an environmentalist. He taught ecological economics at the Federal University of Pernambuco and retired as an Emeritus Researcher from the Institute for Social Research, the Joaquim Nabuco Foundation. He was visiting professor at various universities including Vanderbilt (USA), La Trobe (Australia), Cuenca (Ecuador), Oxford (Britain), and the University of Illinois at Urbana-Champaign (USA). He has been a member of the scientific council of the Institute of Integral Medicine of Pernambuco (Recife) and of the Consultative Council of the Celso Furtado International Center for Development Policies in Rio. He is a founding member of the International Society for Ecological Economics (ISEE) and its present President for 2018-2019. He is also a founder and honorary president of ECOECO (the Brazilian Society for Ecological Economics). He has had assignments in the board of directors of ANPPAS, the Brazilian Association of Research and Graduate Studies on the Environment and Society, and in the board of CLACSO, the Latin American Social Sciences Council (Buenos Aires). He has pioneered work on patterns of sustainability in the Americas, comparing the US and Amerindian lifestyles. He has written and published regularly since the late 1960s in peer-reviewed journals. He is the author, co-author or editor of 12 books, including The Environment, Sustainable Development and Public Policies: Building Sustainability in Brazil (2000). He introduced the concept of ethnoeconomics during his visiting professorship at Oxford in 2000, publishing a paper on the subject in Current Sociology, Jan. 2002. He has done work on the role of traditional ecological knowledge in development, and on environmental governance. He collaborated in the preparation of Angola’s 2005-2025 development strategy, introducing a proposal (adopted) for a wealth fund based on oil royalties for use in perpetuity. He has written on alternative development paths and their policy requirements since the mid-1980s. In 2012-2013, he did work in Bhutan’s International Expert Working Group which contributed to a report submitted by the Bhutanese government to the UN. In December 1968 he gave a speech in Recife at a graduation ceremony under the title “Economics and human happiness: a quasi-philosophical essay”.

 _____________________________________

Currículo poético de Clóvis Cavalcanti.


Escrito por Vera:
... Clóvis não se define com palavras, nem currículo, só tendo o privilégio de conviver e viver ao seu lado. Com suas explosões, seu carinho e amor à natureza... É impossível não amá-lo. É seguir o seu ideal, sua perseverança, sua natureza taoísta. É amar, amar, amar, correr, correr, correr....

 _____________________________________

Curriculum Vitae (atualizado, jul. 2012)

Clóvis de Vasconcelos Cavalcanti
Filiação: Antônio Florêncio Cavalcanti e Mirtes Dalva de Vasconcelos Cavalcanti
Data de nascimento: 8.12.1940
Naturalidade: Maraial, Pernambuco

Titulação: Pesquisador I do CNPq (1976-1980)

Honraria: Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco)

Experiência profissional:
      Sudene (1962-1964, estagiário; 1965-1967, economista)
      Universidade Federal de Pernambuco (professor, 1965-2010)
      Universidade Católica de Pernambuco (1965-1970, professor)
      Faculdade de Administração de Pernambuco, Fundação de Ensino Superior
 de Pernambuco (atual Universidade de Pernambuco) (1967-1970, professor)
      Fundação Joaquim Nabuco (ex-Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais) (1967-1970 e 1973-1980, diretor do Departamento de Economia; 1980-2003, superintendente do Instituto de Pesquisas Sociais, do qual é pesquisador titular; 2010, coordenador-geral da Coordenação de Estudos Ambientais e da Amazônia)
      Professor visitante: Caen/Universidade Federal do Ceará; Vanderbilt University (USA); Cedeplar/Universidade Federal de Minas Gerais; La Trobe University (Austrália): Universidad de Cuenca (Equador); Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (2008)
      Senior Research Fellow, Universidade de Oxford (Grã-Bretanha), 2000
      Membro do Comitê Assessor de Ciências Sociais e Humanas, CNPq (1976-1979)
      Membro da Consultoria Científica, CNPq (1980-1983)
      Membro do Comitê Diretor do Conselho Latino-Americano de Ciências
            Sociais (Clacso) (1985-1989, 1994-2000)
      Membro efetivo do Conselho Regional de Economia, 4a. Região (1979-1981)
Membro do Conselho Científico do Instituto de Medicina Integral de Pernambuco      Prof. Fernando Figueira (1990-)
 Membro do Conselho de Curadores da Fundação Casa das Crianças de Olinda  (1988-2000)
 Membro do Conselho Consultivo do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento (CICEF) (2005-)
Ex-colaborador regular do Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo; colaborador regular do Diario de Pernambuco (quinzenalmente, aos domingos)
Introdutor na ciência do conceito de etnoeconomia através do periódico da Associação Internacional de Sociologia (ISA-AIS), Current Sociology (jan. 2002)


Participação efetiva em sociedades científicas:
            Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
            Sociedade Internacional de Economia Ecológica (membro fundador)
 Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco; membro fundador, diretor, 2009-)
            Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade     (Anppas; fundador, diretor 2010-)

Membro de Conselhos Editoriais de revistas científicas:
Revista de Economia Política (São Paulo)            
Estudos Econômicos  (São Paulo)
Cadernos de Estudos Sociais (Recife) (editor, 1985-1988)
Ecological Economics (Solomons, Maryland, USA), 1990-2000
Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales (Caracas)
Revista Brasileira de Ciências Sociais (São Paulo) (1996-1998)
Sociedade e Ambiente (Campinas, São Paulo)
Revista eletrônica MultiCiencia (Unicamp-Campinas, São Paulo)
Revista eletrônica Planeta Amazônia (Programa de Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas da Universidade Federal do Amapá – PPGDAPP/UNIFAP)

Atividade de pesquisa:
      Projetos de pesquisa em desenvolvimento na Fundação Joaquim Nabuco:
       “Governança Ambiental no Brasil”
       “Economia Ecológica”

Trabalhos publicados mais recentes (de um total de 11 livros, 7 em co-autoria, e cerca de 60 artigos):
·   “Economic Thinking, Traditional Ecological Knowledge and Ethnoeconomics”. Current Sociology, 50(1), jan. 2002, pp. 39-55.
· "Meio Ambiente, Celso Furtado e o Desenvolvimento como Falácia", Ambiente e Sociedade (Unicamp-Campinas), vol. V, n.º 2, ago/dez 2002 e vol VI, n.º 2, jan/jul 2003, pp. 73-84.
· "Desenvolvimento Sustentável e Gestão dos Recursos Naturais: Referências Conceptuais e de Política", Raíses. Revista de Ciências Sociais e Econômicas, v. 22, n. 2, jul./dez 2003, pp. 248-255.
·   "Economia e Ecologia: Problemas da Governança Ambiental no Brasil", Revista Iberoamericana de Economía Ecológica, v. 1, 2004, pp. 50-59.
·      "Georgescu-Roegen, Desenvolvimento e Mitos: Retrato de uma Influência", trabalho escrito para a mesa-redonda "Sustentabilidade e Crescimento Econômico", do Seminário em Honra ao Professor Nicholas Georgescu-Roegen, organizado pela Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (Eco-Eco) na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de SãoPaulo (FEA/USP), 3 de setembro de 2004
·  "Desenvolvimento Sustentável e Gestão dos Recursos Naturais: Referências Conceptuais e Políticas". In Companhia Siderúrgica de Tubarão (org.), Educação, Ambiente e Sociedade: Idéias e Práticas em Debate. Serra (ES): Companhia Siderúrgica de Tubarão, 2004.
·  "Uma Tentativa de Caracterização da Economia Ecológica", Ambiente e Sociedade, v. 7, n. 1, jan./jun. 2004, pp. 149-156.
·      “Celso Furtado y el Subdesarrollo”, Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales, 2005, v. 11, n. 1, jan./abr., pp. 13-20.
·   “Celso Furtado and Underdevelopment: A Review of the 10th Edition of Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico (Theory and Policy of Economic Development), Revista de Gestão e Economia (Universidade da Beira Interior, Portugal), N.º 9/2005, pp. 2-6.
·    “A Questão Ambiental: Uma possível Interpretação à Luz da Economia Ecológica”. Cadernos de Estudos Sociais, 2005, vol. 21, n. 1-2, jan./dez., pp. 43-56.
·  “Traditional Resource Use and Ethnoeconomics”. In Darrell Addison Posey & Michael J. Balick (orgs.), Human Impacts in Amazonia: The Role of Traditional Ecological Knowledge in Conservation and Development. Nova York: Columbia University Press, 2006, pp. 307-327.
·  “Política Ambiental, Sustentabilidade e Gestão dos Recursos Naturais”. In Francisco de Assis de Siouza Filho & Antonio Divino Moura (orgs.), Memórias do Seminário Natureza e Sociedade dos Semi-Áridos. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil; Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, 2006, pp. 63-76.
·   “Construindo o Desenvolvimento Sustentável”. In Timothy Mulholland & Dóris Santos de Faria (orgs.), Brasil em Questão: A Universidade e o Futuro do País. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2006, pp. 361-378.
·  “Celso Furtado and Underdevelopment: A Review of the 10th Edition of Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico (Theory and Policy of Economic Development)”, Espisteme – Revista Multidisciplinar da Universidade Técnica de Lisboa, ano VI, 2.ª série, n.º 15-16-17, 2005-2006, pp. 137-144.
·  “Opulência Vegetal, Cobiça Insaciável e a Entronização da Entropia: Uma Visão da História Socioambiental da Mata Atlântica”. In José Alves Siqueira Filho & Elton M. C. Leme (orgs.), Fragmentos da Mata Atlântica do Nordeste – Biodiversidade, Conservação e suas Bromélias. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio, 2006, pp. 12-45.
·    “Economia Ecológica e Ecologia Política: Uma Introdução”. In Emanoel Gomes de Moura & Alana das Chagas Ferreira Aguiar (orgs.), O Desenvolvimento Rural como Forma de Ampliação dos Direitos no Campo: Princípios e Tecnologias. Série Agroecologia Uema, volume II. São Luís: Universidade Estadual do Maranhão – Uema, 2006, pp. 9-14.
·   “Conflito entre Desenvolvimento e Conservação: O Caso da Governança Ambiental no Brasil”, Cadernos de Estudos Sociais, v. 23, n. 1-2, jan./dez. 2007, pp. 25-36. 
·    “Economic Growth and Environmental Protection in Brazil: An Unfavourable Trade-off”. In Albert Breton, Giorgio Brosio, Silvana Dalmazzone and Giovanna Garrone (orgs.), Environmental Governance and Decentralization, Cheltenham (UK): Elgar, 2007, cap. 3.
·  “Plant Opulence, Insatiable Greed and the Enthronement of Entropy: A View of the Socio-Environmental History of the Atlantic Rainforest”. In José Alves Filho and Elton M. C. Leme (orgs.), Fragments of the Atlantic Forest of Northeast Brazil: Biodiversity, Conservation and the Bromeliads. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio, 2007, ch. 3.
·     “Um Varão Pernambucano”. In Clóvis Cavaanti, Jacques Ribemboim e Lêda Rivas (orgs.), Manoel Correia de Andrade: Um Homem Chamado Nordeste. Recife: Edições Bagaço, 2008, pp. 34-37.
·      “Meio Ambiente, Celso Furtado e o Desenvolvimento como Falácia”. In Marcos Costa Lima e Maurício Dias David (orgs), A Atualidade do Pensamento de Celso Furtado. São Paulo: Editora Francis, 2008, pp. 199-214.
· “Crescimento Econômico, Desenvolvimento e Ecologia: Uma Construção a Partir de Celso Furtado”. In Celso Furtado et al., O Pensamento de Celso Furtado e o Nordeste. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009, pp. 197-232.
·   “Uma Introdução à Economia Ecológica”. In Moura, Alexandrina Sobreira de (org.), Políticas Públicas e Meio Ambiente: Da Economia Políticas às Ações Setoriais. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2009, pp. 15-44.
·   “Concepções da Economia Ecológica: Suas Relações com a Economia Dominante e a Economia Ambiental”, Estudos Avançados, 24 (68), jan./abr 2010, pp. 53-67.
·     “MARTÍNEZ ALIER, Joan. El ecologismo de los pobres. Conflictos ambientales y lenguajes de valoración. Lima: Espiritrompa Ediciones, 2010, 4ª. ed., aumentada no Peru, 416 pp.”, Sustentabilidade em Debate, vol. 2., n.2, jul.-dez. 2011, pp. 185-188.
·     “Sustentabilidade: Mantra ou Escolha Moral? Uma Abordagem Ecológico-Econômica”, Estudos Avançados, v. 26, n. 74, jan./abr. 2012, pp. 35-50.
·    “Só Existe Desenvolvimento Sustentável: A Economia como Parte da Natureza”. In Philippe Léna & Elimar Pinheiro do Nascimento (eds.), Enfrentando os Limites do Crescimento: Sustentabilidade, Decrescimento e Prosperidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2012, pp. 124-148. 

____________________________________

Curriculum vitae

 Clóvis de Vasconcelos Cavalcanti

Born: 8th Dec.1940
Maraial, Pernambuco, Brazil

Address:
R. São Francisco, 216
Carmo
53120-070 Olinda, PE – Brazil
Phones:
cell phone: 55-81 999993433
E-mails: cloviscavalcanti.tao@gmail.com

Studies
Undergraduate, Economics, Federal University of Pernambuco (1960-1963), Recife, Brazil
Graduate studies in Economics at Vargas Foundation, Rio (1964)
M.A., Economic Development, Yale University, USA (1964-1965)
Specialization, Regional Economics, University of São Paulo, S. Paulo (1966)

Work Experience:
Economist at Sudene (Brazil’s Northeast Development Agency) (1962-1964; 1965-1967)
Professor, Federal University of Pernambuco (since 1965 until retirement in 2010; continues teaching as a volunteer professor)
Professor, Catholic University of Pernambuco (1965-1970)
Professor, State of Pernambuco University (1967-1970)
Level 1 Researcher, CNPq (Brazil’s National Research Council) (1976-1980)
Senior Researcher, Institute for Social Research, Joaquim Nabuco Foundation (director of the Institute, 1980-2003; chief of the Department of Environmental Studies, since 2010)
Visiting professorships:
Brazil: Caen/ Federal University of Ceará, 1968; Cedeplar/ Federal University of Minas Gerais, 1973
Abroad: Vanderbilt University (USA), 1970; La Trobe University (Australia), 1978; University of Cuenca (Ecuador), 1998, 2000; Senior Research Fellow, University of Oxford (Britain),m 2000; University of Illinois at Urbana-Champaign, 2008     

Long-term participation in scientific committees
Member, advisory committees, Brazil’s National Research Council, several occasions since 1976
Member, Board of Directors, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (Clacso) (Latin American Council for the Social Sciences), 1985-1989, 1994-2000      
Member, Technical-Scientific Council, Emílio Goeldi Museum, Belém, Brazil, 1986-1992
Member, Scientific Council, The Prof. Fernando Figueira Institute of Integral Medicine of Pernambuco, IMIP (since 1990)
President and Member, Board of Directors, House of the Children of Olinda Foundation  (1988-2000)
Member, Consultative Council, Celso Furtado International Center for Development Policies (since 2005)

Membership in Scientific Societies
            SBPS (Brazilian Society for the Advancement of Science)
            ISEE (International Society for Ecological Economics, founding member)
ECOECO (Brazilian Society for Ecological Economics, founding member and Honorary President)
ANPPAS (Brazilian Association of Research and Graduate Studies on the Environment and Society, founding member and director)

Member, Editorial Boards of the following journals:            
Cadernos de Estudos Sociais (Recife) (editor, 1985-1988)
Ecological Economics (The Netherlands) (1990-2000)
Estudos Econômicos  (São Paulo)
Online journal, MultiCiencia (Unicamp-Campinas, São Paulo)
Online journal, Planeta Amazônia (Master’s Program on Environmental Law and Public Policies, Federal University of Amapá – PPGDAPP/UNIFAP)
Revista Brasileira de Ciências Sociais (São Paulo) (1996-1998)
Revista de Economia Política (São Paulo)
Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales (Caracas, Venezuela)
Sociedade e Ambiente (Campinas, São Paulo)

Publications since 1991 (from a total of 11 books, 7 as co-author, and around 60 articles)
In English
·      “Government Policy and Ecological Concerns: Some Lessons from the Brazilian Experience”. In Robert Costanza (ed.), Ecological Economics: The Science and Management of Sustainability. New York: Columbia University Press, 1991, pp. 474-485.
·      “Patterns of Sustainability in the Americas: The U.S. and Amerindian Lifestyles”. In Fraser Smith (ed.), Environmental Sustainability: Practical Global Implications. Boca Raton, Florida: St. Lucie Press, 1997, pp. 27-45.
·      “Ethnoscience, Sustainability and Ethnoeconomics: What the Patterns of Traditional Resource Use Can Teach Us”. Cadernos de Estudos Sociais, v. 13, n. 12, Jul./Dec. 1998, pp. 241-264.
·      The Environment, Sustainable Development and Public Policies: Building Sustainability in Brazil (author and editor). Cheltenham, UK; Northampton, Mass.: EUA, 2000.
·    “Economic Thinking, Traditional Ecological Knowledge and Ethnoeconomics”. Current Sociology, 50(1), Jan. 2002, pp. 39-55.
·    “Celso Furtado and Underdevelopment: A Review of the 10th Edition of Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico (Theory and Policy of Economic Development)”, Espisteme – Revista Multidisciplinar da Universidade Técnica de Lisboa, ano VI, 2.ª série, nos. 15-16-17, 2005-2006, pp. 137-144.
·   “Traditional Resource Use and Ethnoeconomics”. In Darrell Addison Posey & Michael J. Balick (eds.), Human Impacts in Amazonia: The Role of Traditional Ecological Knowledge in Conservation and Development. New York: Columbia University Press, 2006, pp. 307-327.
·    “Economic Growth and Environmental Protection in Brazil: An Unfavourable Trade-off”. In Albert Breton, Giorgio Brosio, Silvana Dalmazzone & Giovanna Garrone (eds.), Environmental Governance and Decentralization, Cheltenham (UK): Elgar, 2007, ch. 3, pp. 49-76.
·  “Plant Opulence, Insatiable Greed and the Enthronement of Entropy: A View of the Socio-Environmental History of the Atlantic Rainforest”. In José Alves Filho & Elton M. C. Leme (eds.), Fragments of the Atlantic Forest of Northeast Brazil: Biodiversity, Conservation and the Bromeliads. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio, 2007, ch. 1, pp. 13-45.
· “Conceptions of Ecological Economics: Its Relations with Traditional, and Environmental, Economics”, Estudos Avançados, v. 24, n. 68, Jan./Apr. 2010, pp. 53-67.

In Portuguese and Spanish:
·      “Na Direção de uma Noção de Etno/Eco-Desenvolvimento”. Ciência & Trópico, v. 20, n. 1, Jan./June 1992, pp. 27-48.
·      “Em Busca da Compatibilização entre a Ciência da Economia e a Ecologia: Bases da Economia Ecológica”.  In Paulo Freire Vieira & Dália Maimon (eds.),  As Ciências Sociais e a Questão Ambiental: Rumo à Interdisciplinaridade. Rio-Belém do Pará: Aped-Naea/UFPA, 1993, pp. 79-94.
·      “País e Região: Desigualdades e Preconceitos Regionais no Brasil”. Cadernos de Estudos Sociais, v. 9, n. 1, Jan./June 1993, pp. 25-40.
·      Desenvolvimento e Natureza: Estudos para uma Sociedade Sustentável (author and editor). São Paulo: Cortez Editora: 1995.
·  “Desenvolvimento e Respeito à Natureza: Uma Introdução Termodinâmica à Economia da Sustentabilidade”. In Leila da Costa Ferreira & Eduardo Viola (eds.), Incertezas de Sustentabilidade na Globalização. Campinas: Editora da Unicamp, 1996, pp. 319-331.
· “Condicionantes Biofísicos da Economia e Suas Repercussões Quanto à Noção do Desenvolvimento Sustentável”. In Ademar Romeiro, Bastiaan Philip Reydon & Maria Lúcia Leonardi (eds.), Economia do Meio Ambiente: Teoria, Políticas e a Gestão de Espaços Regionais. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia (IE/Unicamp), 1997, pp. 61-82.
·    Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas (author and editor). São Paulo: Cortez Editora, 1997.
·      “A Anpec aos Vinte e Cinco Anos: Passado e Futuro - Uma Nota Pessoal”. Revista Anpec, no. 2, 1998, pp. 190-192.
·  “O Pensamento de Ignacy Sachs e a Economia Ecológica”. In Paulo Freire Vieira, Maurício Ribeiro, Roberto Messias Franco & Renato Caporali Cordeiro (eds.), Desenvolvimento e Meio Ambiente no Brasil: A Contribuição de Ignacy Sachs. Porto Alegre: Palotti; Florianópolis: Aped, 1998, pp. 173-180.
·      “Celso Furtado: O Mito do Desenvolvimento”. In Pedro Vicente da Costa Sobrinho & Nelson Ferreira Patriota Neto (eds.), Vozes do Nordeste. Natal: EDUFRN-Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2001, pp. 139-154.
·   “Celso Furtado e a Persistência do Subdesenvolvimento”. In Luiz Carlos Bresser Pereira & José Márcio Rego (eds.), A Grande Esperança em Celso Furtado. São Paulo: Editora 34, 2001, pp. 61-76.
·  “Meio Ambiente, Celso Furtado e o Desenvolvimento como Falácia”, Ambiente e Sociedade (Unicamp-Campinas), vol. V, n.º 2, Aug./Dec. 2002 e vol VI, n.º 2, Jan./July 2003, pp. 73-84.
·  Desenvolvimento Sustentável e Gestão dos Recursos Naturais: Referências Conceptuais e de Política”, Raíses. Revista de Ciências Sociais e Econômicas, v. 22, n. 2, July/Dec. 2003, pp. 248-255.
·      “Economia e Ecologia: Problemas da Governança Ambiental no Brasil”, Revista Iberoamericana de Economía Ecológica, v. 1, 2004, pp. 50-59.
· “Desenvolvimento Sustentável e Gestão dos Recursos Naturais: Referências Conceptuais e Políticas”. In Companhia Siderúrgica de Tubarão (ed.), Educação, Ambiente e Sociedade: Idéias e Práticas em Debate. Serra (ES): Companhia Siderúrgica de Tubarão, 2004.
·  “Uma Tentativa de Caracterização da Economia Ecológica”, Ambiente e Sociedade, v. 7, n. 1, Jan./June 2004, pp. 149-156.
·      “Celso Furtado y el Subdesarrollo”, Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales, 2005, v. 11, n. 1, Jan./Apr., pp. 13-20.
·     “A Questão Ambiental: Uma possível Interpretação à Luz da Economia Ecológica”. Cadernos de Estudos Sociais, 2005, vol. 21, n. 1-2, Jan./Dec., pp. 43-56.
·    “Política Ambiental, Sustentabilidade e Gestão dos Recursos Naturais”. In Francisco de Assis de Siouza Filho & Antonio Divino Moura (eds.), Memórias do Seminário Natureza e Sociedade dos Semi-Áridos. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil; Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, 2006, pp. 63-76.
·   “Construindo o Desenvolvimento Sustentável”. In Timothy Mulholland & Dóris Santos de Faria (eds.), Brasil em Questão: A Universidade e o Futuro do País. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2006, pp. 361-378.
·  “Opulência Vegetal, Cobiça Insaciável e a Entronização da Entropia: Uma Visão da História Socioambiental da Mata Atlântica”. In José Alves Siqueira Filho & Elton M. C. Leme (eds.), Fragmentos da Mata Atlântica do Nordeste – Biodiversidade, Conservação e suas Bromélias. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio, 2006, pp. 12-45.
·     “Economia Ecológica e Ecologia Política: Uma Introdução”. In Emanoel Gomes de Moura & Alana das Chagas Ferreira Aguiar (eds.), O Desenvolvimento Rural como Forma de Ampliação dos Direitos no Campo: Princípios e Tecnologias. Série Agroecologia Uema, volume II. São Luís: Universidade Estadual do Maranhão – Uema, 2006, pp. 9-14.
·   “Conflito entre Desenvolvimento e Conservação: O Caso da Governança Ambiental no Brasil”, Cadernos de Estudos Sociais, v. 23, n. 1-2, Jan./Dec. 2007, pp. 25-36. 
·   “Meio Ambiente, Celso Furtado e o Desenvolvimento como Falácia”. In Marcos Costa Lima & Maurício Dias David (eds.), A Atualidade do Pensamento de Celso Furtado. São Paulo: Editora Francis, 2008, pp. 199-214.
·  “Crescimento Econômico, Desenvolvimento e Ecologia: Uma Construção a Partir de Celso Furtado”. In Celso Furtado et al., O Pensamento de Celso Furtado e o Nordeste. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009, pp. 197-232.
·  “Uma Introdução à Economia Ecológica”. In Alexandrina Sobreira de Moura (ed.), Políticas Públicas e Meio Ambiente: Da Economia Política às Ações Setoriais. Recife: Editora Massangana, 2009, pp. 15-40.
·     “Concepções da Economia Ecológica: Suas Relações com a Economia Dominante e a Economia Ambiental”, Estudos Avançados, v. 24, n. 68, Jan./Apr. 2010, pp. 53-67.
·   “Sustentabilidade: Mantra ou Escolha Moral? Uma Abordagem Ecológico-Econômica”, Estudos Avançados, v. 26, n. 74, Jan./Apr. 2012, pp. 35-50.
·      MARTÍNEZ ALIER, Joan. El ecologismo de los pobres. Conflictos ambientales y lenguajes de valoración. Lima: Espiritrompa Ediciones, 2010, 4ª. ed., aumentada no Peru, 416 pp., Sustentabilidade em Debate, vol. 2., n.2, Jul.-Dec. 2011, pp. 185-188.
·      “Só Existe Desenvolvimento Sustentável: A Economia como Parte da Natureza”. In Philippe Léna & Elimar Pinheiro do Nascimento (eds.), Enfrentando os Limites do Crescimento: Sustentabilidade, Decrescimento e Prosperidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2012, pp. 124-148. 

Other activities
Member of the Portuguese-Brazilian team of experts working in 2002-2005 for the government of Angola that prepared Angola’s 2005-2025 Development Strategy

____________________________________

 POEMA AUTOBIOGRÁFICO - Clóvis Cavalcanti

Sou um produto inacabado de mim mesmo,
nascido no verão às 8 horas,
em um dia 8 do mês 12 do ano 40
– tantos oitos e múltiplos de oito!

Nasci e cresci no mato,
rodeado de canaviais
– herdeiro de uma história de engenhos,
de açúcar, cachaça e rapadura;
herdeiro de Cavalcantis, Bandeiras de Melo,
Carvalhos, Aguiares e Vasconcelos.

Nasci e cresci ouvindo histórias
de família mestiça,
produzida por índios, italianos e portugueses
(africanos deve ter havido, menos),
de avô plantador de cana
arruinado pela Grande Depressão.

Sou menino de usina,
da bagaceira onde brincava,
embolando nos montes de cana moída
fermentando, açucarada e negra,
para virar adubo.

Menino do mato,
vivi uma vida de brincar com barro,
subir em árvores
e observar os peixes do rio Fervedouro,
que corria junto de minha casa
(enquanto espiava meninas nuas se
[banhando).

Algumas vezes,
o rio enchia
e eu admirava aquela água barrenta
descendo, impetuosa.
Na Quinta-feira Santa,
secavam a Tomada
e o rio Fervedouro
era um formigueiro de gente
com balaios, redes e manzuás
pescando piaba, traíra e aruás.

Depois seguia o inverno,
eram meses silenciosos,
a chuva caindo em lindas poças
– poças largas, que pareciam grandes demais
para o menino
que espiava pingos caindo,
formando ondas múltiplas.
Depois vinham as libélulas
para mergulhar na água empoçada.

Ah! O inverno em Frei Caneca,
friozinho, úmido, lamacento.
Só havia luz para a vila até 22 horas,
mas na nossa casa nunca apagava.
Casa grande, com muitos quartos,
amplos alpendres, quintal, jardim,
tantas mangueiras
e o rio Fervedouro,
proibido de tomar banho devido ao
[schistosoma.

Esses foram anos de encanto,
de brincadeiras infantis,
de descobertas e uma vida mansa.
Meu pai, austero, sempre de gravata,
trabalhava, trabalhava, trabalhava.
Tinha histórias freqüentes para contar
– de fornecedores, de usineiros,
de operários, de camponeses,
de coisas e impostos a pagar.

Ah! Meu pai,
homem sério, duro e honesto.
Honestíssimo.
Deu a vida à usina,
que tirou das dívidas, incertezas e medos
pós-Grande Depressão.

Minha mãe ficava em casa
e era também Agente do Correio.
Fazia sempre doces, muitos –
de leite, de batata-doce, goiaba, banana –,
fazia bolo-de-rolo, souza-leão
e pão-de-ló de que meu pai gostava.
Não faltava bom licor de jenipapo
e outros mais,
conseguidos nessa faina doméstica
com a ajuda de tantas Marias
(a de Seu Zé Estribeiro era uma),
Zé Bodinhos, Helenas, Leopoldinas,
também por Geraldo, que trazia a água,
e um homem que mexia os tachos de doce.

Infância luminosa, calma, devagar,
na companhia de irmãos
sempre a nascer (foram dez),
na companhia da avó Iaiá,
que vinha de vez em quando,
e da longeva bisavó Madrinha.
Só conheci um avô querido,
morto cedo, aos 56 anos
(o outro foi-se antes que eu nascesse).

Queria ter tido avôs,
pais mais macios como são os avôs,
com quem fosse passear
e andar a cavalo,
como fazia comigo Vovô Arquimedes
no seu belo corcel negro.
Mas não tive avôs.

Meu pai nos levava a passear
nos dias de domingo.
Andávamos na usina,
subíamos nas moendas e caldeiras,
íamos à Tomada,
caminhávamos pela estrada de Maraial,
onde colhíamos mal-me-queres
e tabicas que nunca dispensávamos
(o centenário velho Ricardo
sempre nos trazia algumas
de ótima confecção).

As lembranças são doces,
Claras, cintilantes – de meu tempo de
[menino.
Nada se compara a uma infância
que valha a pena recordar.
A minha na Usina Frei Caneca!

 

Um comentário:

Professor Calebe Temporal disse...

Prezado Clóvis Cavalcanti, parabéns pelo currículo, pelas lutas. Meu nome é Calebe Temporal, 33 anos, professor de História da rede pública estadual no Piauí, na cidade de Cristino Castro, gostaria de uma ajuda sua. A primeira vez que li uma citação sobre Clovis Cavalcanti foi no livro 'CRISTINO CASTRO - Empresário pioneiro em Floriano e na região do Gurgueia' escrito pelo advogado aposentado Francisco Ferreira de Castro, ano 1997. Na obra ele cita que Clóvis Cavalcanti fez uma referência à importãncia do empresário Cristino Castro décadas atrás. Pois bem, gostaria de saber em que obra ou artigo voce fez essa referência, pois estou escrevendo também um livro sobre Cristino Castro. Obrigado pela atenção, sucesso. Meu email: prof.calebetemporal@yahoo.com.br Meu Whats app 89 - 98116 7622