quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Visita a Teresina e Sete Cidades (PI) e Caxias (MA)


Comendo cuscuz de arroz e bolo frito no mercado Mafuá, Teresina

Centro de Artesanato em Teresina

Mercado Central com o mestre santeiro Francisco, Teresina

Mercado Mafuá e as cestas maravilhosas

Parada para passagem do Cágado em Sete cidades

Pedra da Tartaruga - Sete Cidades

Inscrições ruprestes em Sete Cidades - 4.000 a 10.000 mil anos

Mirante em Sete Cidades

Em Caxias num balneário com Luciana, aluna

Em Sete Cidades com a Guia Marleide

Em Caxias, estátua de Gonçalves Dias, cidade do poeta.
veja seu poema:
Se se morre de amor!
 
Se se morre de amor! — Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que vê prazer alcança!
 
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d'amor arrebatar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio,
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
 
Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!
 
Amar, e não saber, não ter coragem
Para dizer que amor que em nós sentimos;
Temer qu'olhos profanos nos devassem
O templo, onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis, d'ilusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
 
Se tal paixão porém enfim transborda,
Se tem na terra o galardão devido
Em recíproco afeto; e unidas, uma,
Dois seres, duas vidas se procuram,
Entendem-se, confundem-se e penetram
Juntas — em puro céu d'êxtases puros:
Se logo a mão do fado as torna estranhas,
Se os duplica e separa, quando unidos
A mesma vida circulava em ambos;
 
Que será do que fica, e do que longe
Serve às borrascas de ludíbrio e escárnio?
Pode o raio num píncaro caindo,
Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos;
Pode rachar o tronco levantado
E dois cimos depois verem-se erguidos,
Sinais mostrando da aliança antiga;
Dois corações porém, que juntos batem,
Que juntos vivem, — se os separam, morrem;
Ou se entre o próprio estrago inda vegetam,
Se aparência de vida, em mal, conservam,
Ãnsias cruas resumem do proscrito,
Que busca achar no berço a sepultura!
 
Esse, que sobrevive à própria ruína,
Ao seu viver do coração, — às gratas
Ilusões, quando em leito solitário,
Entre as sombras da noite, em larga insônia,
Devaneando, a futurar venturas,
Mostra-se e brinca a apetecida imagem;
Esse, que à dor tamanha não sucumbe,
Inveja a quem na sepultura encontra
Dos males seus o desejado termo!

Museu da Balaiada em Caxias

Ruinas ao redor do museu



Casa com azulejos portugueses em Caxias

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ano Novo na Fazenda do Tao


Primeiro de Janeiro de 2011

Cadê o Ano Novo? Queremos dormir!

Luz, Maria

Bom apetite, 21h30

Brindes antecipados, o tempo demora sem internet, depois de um dia no mato

Lenha para o fogão ao lado

Fogo para celebrar o Deus

Por do sol

Anibal e seu lugar preferido no tapete

Tiago no por do sol na pedra

Clóvis e Vera observando o relógio solar

Leitura e Mary e Rowan

Amigos em conversas

Qual a hora?

Relógio solar - presente de Cacá a Clóvis, com o tao e passista

Veja mais fotos no flicker raios de luz ao lado ...